PPP. Projeto Politico Pedagógico



EMEF PROFESSORA DORALICE DE
FIGUEIRÊDO ROCHA








PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO
- UMA PRÁTICA EDUCATIVA EM CONSTRUÇÃO –




                                                                             “Uma Instituição é como uma canção
                                                                              Não é formada por sons individuais,
                                                                             Mas pela relação entre eles.”                                                                                                                                                                                                 
                                                                          
                                                                                   Peter Drucken



                                                                            

JUAZEIRO DO NORTE – CEARÁ/03.05.2012





PREFEITURA MUNICIPAL DE JUAZEIRO DO NORTE – CEARÁ
SECRETARIA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO






MANOEL RAIMUNDO DE SANTANA NETO
PREFEITO MUNICIPAL


SÔNIA LUZ MONTEIRO OLIVEIRA

SECRETÁRIA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO


SYNARA FERREIRA RATS
SECRETÁRIA ADJUNTA DE EDUCAÇÃO



































NÚCLEO GESTOR



JOSEFA RIBEIRO SILVA
DIRETORA ADMINISTRATIVA


MARIA ELIANA DE LIMA RODRIGUES
COORDENADORA PEDAGÓGICA


LEIDINÉLIA ABREU VIANA
COORDENADORA DE GESTÃO


TEREZINHA RODRIGUES DA COSTA
SECRETÁRIA


MARIA STELA INÁCIO DE SALES
SUPERSIVORA ESCOLAR









A Escola

"Escola é...
o lugar onde se faz amigos
não se trata só de prédios, salas, quadros,
programas, horários, conceitos...
Escola é, sobretudo, gente,
gente que trabalha,  que estuda,
que se alegra, se conhece, se estima.
O diretor é gente,
O coordenador é gente, o professor é gente,
o aluno é gente,
cada funcionário é gente.
E a escola será cada vez melhor
na medida em que cada um
se comporte como colega, amigo, irmão.
Nada de ‘ilha cercada de gente por todos os lados’.
Nada de conviver com as pessoas e depois descobrir
que não tem amizade a ninguém
nada de ser como o tijolo que forma a parede,
indiferente, frio, só.
Importante na escola não é só estudar, não é só trabalhar,
é também criar laços de amizade,
é criar ambiente de camaradagem,
é conviver, é se ‘amarrar nela’!
http://www.viadeacesso.com.br/arquivos/Image/paulo_freire_200.jpgOra , é lógico...
numa escola assim vai ser fácil
estudar, trabalhar, crescer,
fazer amigos, educar-se,
ser feliz."
                                                                                      In: Paulo Freire

                                                                                                                                   
                                                                           
                                                           


ÍNDICE


  1. CARACTERIZAÇÃO DA UNIDADE ESCOLAR
  2. HISTÓRICO
  3. DIAGNÓSTICO
  4. CONCEPÇÕES PEDAGÓGICAS
4.1.DESAFIOS
4.2.VALORES
4.3.CURRÍCULO BASEADO EM COMPETÊNCIA
  1. MISSÃO
  2. VISÃO DE FUTURO
  3. OBJETIVOS:
7.1.OBJETIVO GERAL
7.2.OBJETIVOS ESPECÍFICOS
  1. ESTRATÉGIAS DE ACÃO PEDAGÓGICO ADMINISTRATIVA
8.1. METAS
       9. AVALIAÇÃO
      10. ANEXOS














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                 APRESENTAÇÃO


A elaboração do Projeto Político Pedagógico –UMA PRÁTICA EDUCATIVA EM CONSTRUÇÃO- visa contribuir para um trabalho técnico pedagógico e Administrativo numa visão holística da escola que temos e a escola que queremos.
A comunidade da EEF professora Doralice Figueiredo Rocha, realizou coletivamente o mesmo com a participação do Núcleo Gestor, professores, funcionários, Conselho Escolar, Associação, de Pais e Comunitários, representantes de alunos e outros membros da comunidade, numa perspectiva de promover oportunidades a todos que fazem a comunidade escolar, de uma participação ativa, comprometendo-se na execução das ações vivenciadas no cotidiano da unidade escolar.  
Compreendemos que o PPP caracteriza-se por ter a missão básica de expressar os desejos, interesses e necessidades da sociedade e por ser concebido e construído com base na realidade local e com a participação conjunta da comunidade escolar e local.













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1.  CARACTERIZAÇÃO DA UNIDADE ESCOLAR

1.1.      Escola Municipal de Ensino Fundamental (Modelo) Professora Doralice de Figueiredo Rocha
IMEP N° 23462280
CNPJ: 11499286/000-18

1.2.      Endereço: Rua Leandro de Souza S/N,
Bairro Vila Nova-Pedrinhas-Aeroporto
CEP: 63000-000
Juazeiro do Norte – Ceará

1.3.      Órgão Mantenedor: Prefeitura Municipal de Juazeiro do Norte – CE
CNPJ: of.974082/0001-14
Secretaria Municipal de Educação

1.4.      Secretaria Municipal de Educação
Serviços fornecidos pela escola: merenda escolar, acompanhamento pedagógico, tratamento odontológico, psicológico e fonoaudiológico (externo).
Recursos financeiros: PDDE (anualmente), Eventos (festa junina, bingos, outros).

1.5.      Aspectos Legais de sua Criação:
A Câmara Municipal de Juazeiro do Norte – CE, em 17 de junho de 2008, através da Lei N° 3301, cria sob a denominação de EMEF – Escola Municipal de Ensino Fundamental (Escola Modelo) Professora Doralice de Figueiredo Rocha – (Dona Dó), pertencente a este Município, a qual foi promulgada pelo Prefeito Dr. Raimundo Antonio de Macedo e inaugurada no dia 21 de julho de 2009, pelo atual prefeito municipal Dr. Manoel Raimundo de Santana Neto.

1.6.      Aspectos Físicos:
A EMEF Professora “Doralice de Figueiredo Rocha” ocupa uma área total (construída) de 1.584,06m², acrescida de 692,88m² para o recreio (área descoberta), perfazendo um total de 2.276,94m², sendo assim distribuída:
Área construída
855,13m²
Área construída superior
728,93m²
Recreio
692,88m²

Explicitando, a referida Unidade de Ensino conta com: direção, Secretaria, Biblioteca, Cantina, Almoxarifado, Sala dos Professores, 12 Salas de Aula, Ambulatório, Consultório Odontológico, 2 blocos de Banheiros, Rampas, Muros e uma Quadra Esportiva Coberta.

1.7.      Órgãos de Representação Comunitária
“Na gestão compartilhada
Todos devem se envolver
A favor da comunidade
Os projetos devem ser
Estudantes, servidores,
Pais e mães vão atuar
Cidadãos que tem
direito de opinar”

(Canção: “A Escola de Todos Nós, autoria de João Neto)

Conselho Escolar – com personalidade jurídica, é um órgão de deliberação coletiva, sem fins lucrativos, de duração indeterminada e vinculado à Secretaria Municipal de Educação. É um órgão representativo de toda a Comunidade Escolar, tendo por objetivo:
·        Promover entrosamento da Escola com a Comunidade;
·        Participar das decisões sobre o funcionamento da Escola;
·        Participar do Planejamento Curricular a fim de garantir conteúdos que atendam aos anseios da Comunidade e respeitam suas raízes culturais;
·        Dialogar com a Secretaria Municipal de Educação e com a comunidade, buscando apoio para o bom andamento das atividades educacionais;
·        Supervisionar e colaborar com funcionários administrativos, professores, alunos, Núcleo Gestor e demais responsáveis pela Escola, no cumprimento de seus deveres para com a Educação;
·        Incentivar e participar das comemorações e demais acontecimentos cívicos e culturais;
·        Conhecer e observar as normas do Regimento Escolar, propor alterações e encaminhá-las à respectiva Coordenadoria de Ensino.

APC – Associação de Pais e Comunitários

“Se tudo o que a gente puder fazer no sentido de convocar os que vivem em torno da ESCOLA, no sentido de participares, de tomarem um pouco o destino da escola na mão também. Tudo o que a gente puder fazer nesse sentido é pouco ainda, considerando o trabalho imenso que se põe diante de nós que é o de assumir esse país democraticamente”
(Paulo Freire)

A Unidade Executora associação de Pais e Comunitários, fundada em 12/08/2009 na Escola de Ensino Fundamental Doralice de Figueiredo Rocha é uma sociedade civil sem fins lucrativos, de duração indeterminada, com atuação junto a referida escola, com sede e foro no Município de juazeiro do Norte, regida por Estatuto.

1.8.      Recursos Financeiros
Uma vez por ano, a Escola recebe a verba do PDDE (Programa Dinheiro direto na Escola) que é destinada à compra de materiais permanentes e de consumo.

2.  HISTÓRICO

Aos 10 (dez) de Outubro de 1908, em Santana do Cariri- CE, nasce Doralice de Figueiredo Rocha, filha de Dirceu Inácio de Figueiredo e Adelina Sobreira de Figueiredo.
Passou sua infância na cidade de Crato-CE, mudando-se para Juazeiro do Norte em 1921, adotando com o “coração” a cidade que a acolhia.
Casou-se com José Neri Rocha e desta união nasceram os filhos Julia de Figueiredo Rocha (Dozinha) – Professora aposentada pela UFC; José Carlos de Figueiredo Rocha – Pecuarista; Célia Maria Rocha Bezerra – Empresária; Frederico Carlos de Figueiredo Rocha – Agropecuarista e Adelina Maria Rocha Mesquita – Odontóloga. Além destes, o casal adotou e educou a neta Elaine Rocha Carneiro Leão – Professora.
Educada pelas Dorotéias, no antigo regime de internato, não pôde exercer o papel de professora devido a limitação física, por haver perdido a visão do olho direito, motivada por uma infecção grave, de etimologia desconhecida. Porém, não se acomodou. Utilizou seu talento inato de educadora em seu “LAR”, bem como entre os que com ela conviviam.
Extraordinária era a forma como atraia os jovens que a procuravam em busca do “saber”, sendo notável a sua habilidade em promover a motivação e o incentivo para que os mesmos estudassem, disponibilizando, inúmeras vezes com recursos próprios, o material necessário para facilitar a aprendizagem.
Costumava dizer que os “professores” eram os pais de casa dos alunos e não deveriam ser temidos, mas “amados e respeitados”. Esta valorização tornou-se um referencial comunitário o que lhe angariou a simpatia e o respeito dos professores, gerando amizades que perduraram por toda sua vida.
“Dona Dó”, como também era conhecida, deu provas de sua habilidade e criatividade pedagógica de forma prática, quando, em 1958, alfabetizou a filha mais nova, utilizando palavras do cotidiano da criança, em um processo analítico-global que levaria anos para ser “criado” e implantado, ultrapassando o velho método da silabação.
Deixando o exemplo da honestidade, coragem, senso de justiça e valorização humana, a “Mestra da Vida” faleceu aos 98 anos, no dia 26 de dezembro de 2006.
Portanto, foi embasada nestes atributos de Dona Dó (fazendo a diferença), que a Câmara Municipal de Juazeiro do Norte-CE, no uso de suas atribuições legais, criou a Lei Municipal n° 3.301, Diário Oficial do Poder Executivo Municipal, datada de 17 de junho de 2008, promulgada pelo então Prefeito Municipal Dr. Raimundo Antonio de Macedo, que denomina a Escola Municipal de Tempo Integral (Escola Modelo) Professora Doralice de Figueiredo Rocha (Dona Dó), localizada à Rua Joaquim Leandro de Souza, s/n, Vila Nova, Pedrinhas-Aeroporto, na Zona Urbana de Juazeiro do Norte-CE.
Inaugurada no dia 21 de julho de 2009, pelo atual prefeito Municipal de Juazeiro do Norte-CE, Dr. Manoel Raimundo de Santana Neto, assessorado pelo Vice-Prefeito Dr. José Roberto Celestino, pelo Presidente da Câmara Municipal, Dr. José de Amélia Duarte Júnior, Vereadores, Secretários Municipais, destacando-se a presença do Secretário Municipal de Educação, o Sr. Cícero Ricardo Lima, bem como das professoras Maria Stela Inácio Sales (Departamento de Planejamento e gestão) e Antonia Liduina Rodrigues Patrício (Departamento Pedagógico). Ainda presentes, professores, funcionários, pais, alunos e demais segmentos da sociedade, ressaltando a presença do ex-prefeito Dr. Raimundo Antonio de Macedo.
Construída dentro dos parâmetros exigidos pelo Ministério de Educação e Cultura (MEC), a Escola Dona Dó conta com 12 (doze) salas de aula, diretoria, secretaria, salas para ambulatório, consultório odontológico, professores, biblioteca, dois blocos de banheiros, cantina, rampas, áreas descobertas, muros e uma quadra esportiva coberta.
Como Instituição Educacional, a EMEF (MODELO) Professora Doralice de Figueiredo Rocha tem como “META” principal ministrar a Educação Básica no Ensino Fundamental, conforme a legislação educacional vigente, proporcionando o pleno desenvolvimento do educando, seu preparo para o exercício da cidadania e sua qualificação para o trabalho.











                           













3. Diagnóstico


               Conforme análise realizada em reunião interna e posteriormente com a comunidade Escolar e o Conselho Escolar, para os fins de se discutir a construção do Projeto Político Pedagógico, concluiu-se que existem bastantes pontos fortes e algumas questões a serem melhoradas e /ou conquistadas, à medida que metas e planos de ação sejam projetados para estes fins. De todos com pontos levantados, os mais marcantes e que o grupo acredita ser o referencial da escola são aqueles que convergem para a expectativa na aprendizagem do aluno com qualidade e significado.
Os pontos fortes elencados foram:
.A Escola pauta a aprendizagem dos  alunos por projetos e seqüências de atividades;
.Prontidão e eficiência dos poucos funcionários;
.Levantamento de todo acervo bibliográfico e controle do empréstimo de livros aos alunos;
.Interação do grupo de Professores;
.Boa freqüência dos alunos;
.Bons resultados na avaliação interna;
.Rotina escolar e turmas bem definidas;
 .Alimentação razoável;
.Compromisso e competência do Núcleo Gestor.
.Professores especializados, capacitados e conscientes de suas responsabilidades, criativos e participativos.
.Atuação do Supervisor Escolar.

Os pontos que demandam atenção foram:
. Famílias desestruturadas;
. Pintura em toda escola;
.Mudança do portão de entrada;
.Aquisição de funcionários (auxiliar de serviços, agente administrativo);
.Falta de material didático pedagógico;
.Instalação dos computadores já existentes e aquisição de mais computadores para atender a demanda;
.Reestruturação na parte de instalações hidráulica no 1º andar;
.Construção de banheiros no 1º andar;
.Instalação de bebedores no 1º andar;
.Construção de um almoxarifado;
.Sinalização de trânsito nas proximidades da escola;
.Equipe multiprofissional (psicólogo, psicopedagogo, fonodiólogo e outros);














4.   Concepções Pedagógicas


Todo projeto educacional necessita da demarcação da concepção de aprendizagem com o qual se pretende trabalhar, pois esta questão desencadeará uma serie de fatores. Após estudo, nossa escola assumiu a concepção de ensino aprendizagem sócio-interacionista, apoiada em VYGOTSKI.
Partindo da visão sócio-interacionista o homem é um ser geneticamente social. Desta forma o crescimento intelectual ocorre a partir da apropriação de conhecimentos culturais, conseqüentemente, dos processos de ensino e aprendizagem.
Nesta visão sócio-interacionista a aprendizagem, ensino e o desenvolvimento são vistos como etapas distintas, mas relacionadas entre si, onde cada um depende da superação do outro, onde a aprendizagem desencadeia o desenvolvimento que desencadeia a aprendizagem.
Devemos salientar que não basta estar em grupos para que ocorra aprendizagem e o desenvolvimento, é necessário que ocorra interação entre os membros do grupo. È, portanto, por meio da relação interpessoal que se tem acesso a experiência coletiva, e que proporcionará a reorganização, a reformulação e a ampliação do conhecimento.
A escola tem a função de promover a construção do conhecimento, garantindo ao aluno acesso ao saber sistematizado, proporcionando condições para o sucesso na escola e na sociedade.
Referendando a concepção da avaliação do processo de alfabetização das crianças matriculadas na 2ª ano do ensino fundamental da rede Municipal de Educação, apresenta as seguintes características: de acordo com o comitê responsável pela proposição de padrões de excelência para avaliação educacional, verificou-se que o processo de construção da proposta de avaliação se pautou em quatro aspectos: utilidade, viabilidade, precisão e ética, que permeiam integralmente a definição da concepção da avaliação, a elaboração e aplicação dos instrumentos de avaliação a análise e divulgação dos resultados. (afirma the joint committee on standard for educational Evaluartion-1994).
Portanto a estratégia de avaliação adotada no PAIC caracterizou-se pela forte ênfase no caráter formativo, (Seriven 1991). A pretensão de que a avaliação alcance todas as crianças matriculadas no 2º ano do EF caracterizando-se, portanto, como uma avaliação Censitária de larga escala. Tendo como referência Vianna Antunes e Sousa (1993), a avaliação Censitária possibilita, difundir a cultura da avaliação nas escolas; permite uma reflexão da própria escola por meio da auto-avaliação;Oferece apoio às escolas que apresentarem maiores dificuldades; coordena esforços realizados pelo professores em prol da melhoria da qualidade da educação e desenvolve maior autonomia das escolas especialmente na área pedagógica.
Através do estudo da realidade ficou claro que as atividades avaliativas foram elaboradas com a intenção de oferecer aos alunos um Protocolo Adaptativo, onde o nível de dificuldade dessas atividades cresce a medida que os alunos demonstram ser capazes de realizá-las. Os instrumentos avaliativos foram elaborados com o intuito de revelar com clareza e precisão, o estágio de desenvolvimento de cada uma das crianças no processo de alfabetização.
Segundo (Vianna, 1989), foi necessário estabelecer um protocolo de avaliação basaedo em critérios, o que significa dizer que a ênfase da avaliação e na identificação de algumas competências relativas ao processo de alfabetização, em vez de enfatizar o desempenho de um aluno em relação ao desempenho do grupo de alunos avaliados. Ressaltamos a importância dos dois aspectos, tanto para garantir a definição de um protocolo adaptativo quanto para garantir o caráter formativo da avaliação.   
                                    

4.1.DESAFIOS

Estamos na luta para construirmos uma escola cidadã, mais bela, prazerosa e empreendedora. Trata-se de uma grande luta contra o comodismo, o faz de conta e contra o descaso. Não podemos ficar esperando por quem diz que quer fazer e não chega para realmente por em prática suas ações. Então começamos por nós mesmos, dando o máximo que podermos dar, doando-se.
Paulo Freire fala-nos da importância do estímulo à curiosidade, à imaginação, à emoção, à emoção, à intuição do aluno e do professor, sempre associados ao necessário rigor da pesquisa científica; com esse pensamento entendemos que a escola que queremos é realmente preocupada em fazer acontecer.
Professores, técnicos pedagógicos, alunos e comunidade envolvidos com o compromisso que assumimos na missão de educador, que é uma missão sofrida e ao mesmo tempo prazerosa, pois trabalha o emocional, o recomeço, a auto-disciplina e o auto-controle.
Após os debates em equipe chegamos a um consenso da escola que queremos a escola ideal para atender as necessidades da comunidade local. Foram pontuados os seguintes itens, formação de uma equipe disciplinar como sejam: Psicólogos, psicopedagogos, fonodiólogos, para minimizar as dificuldades, aflorando a auto-estima e naturalmente o ensino aprendizagem.
Queremos uma escola bem estruturada com recursos essenciais para a execução de projetos. Tais como: laboratório de informática montado, data swho, quadro pincel, jogos diversificados, oficina de artes biblioteca e outros. Desenvolvimento de projetos que desperte no aluno o gosto pela leitura e a escrita, como também trabalhar os pais dos alunos sensibilizando-os de como acompanhar seus filhos em suas atividades.
Acreditando na permanência com sucessos de nossos alunos, cremos na importância de fortalecer as relações pessoais, interpessoais e grupais de toda comunidade escolar. Nenhuma mudança acontece gratuitamente, sem esforços, sem luta e sem conflitos.
Concluindo confirmamos à dimensão política do ato educativo, no sentido de que o PPP contribui para definição das políticas educacionais e para a necessária continuidade administrativa.
                                   
4.2. VALORES

                      A dimensão do educar, perpassa a estrutura física e nos permitem  buscar valores que tenham como base o respeito, o amor e a união, instrumentos necessários para a formação de um cidadão consciente para o exercício da cidadania e a construção de uma sociedade justa. Os nossos valores educacionais estão extremamente ligados aos nossos valores emocionais e pessoais, pois nós como educadores adotamos para nossa clientela escolar os mesmos métodos que usamos para persuadir, formar, emocionar e educar os nossos filhos com a promessa de que a sociedade necessita de grande cidadão, ao mesmo tempo em que somos sabedores que nossos alunos são os profissionais de um amanhã que não está tão distante.
                          Dentro da visão de uma escola sociointeracionista, atuante na formação discente, urge criar propostas que resultam de fato na construção de uma escola democrática e com qualidade social.    


4.3.CURRÍCULO BASEADO EM COMPETÊNCIA


A organização curricular deve ser o reflexo do pedagógico, junto ao esforço sistematizado de identificar e definir competências, associando a situações de aprendizagem. A função do Professor deve ser a de oportunizar movimentos que encaminhem o educando ao seu desenvolvimento potencial. Seu papel em sala é de mediador das atividades.
Para sermos coerentes entre si, entre saberes, entre o saber escolar e a vida real, se faz necessário que discutamos efetivamente metas comuns, como os temas transversais, que nesse contexto, são igualmente fragmentados e diluídos nas matérias escolares, no entanto a coerência exige que abandonemos a fidelidade à nossa especialização e reconsideremos o para que e o para quem do currículo. Não se trata de buscar a uniformidade ou a coexistência  pacífica do que agora está fragmentado, mas de se dirigir ao centro da vida escolar.
De acordo com o pensamento de Beane (1995), um dos autores que mais enfatizou tal aspecto, um currículo “coerente” é o que se mantém unido, que tem sentido como um todo, e suas partes, quaisquer que sejam estão unificados e conectados por esse sentido de globalidade.
Sendo a organização curricular o espelho pedagógico, convém considerarmos que um currículo coerente reconhece e respeita a diversidade e ambigüidade. Portanto, nossa busca da coerência não é, por definição, a busca de um currículo mágica ou de um livro-texto atraente, elaborado por um agente externo; o que na verdade devemos buscar são projetos amplos e globalizados, que integrem todos os aspectos de uma unidade e que, ao mesmo tempo,sejam relevantes para toda comunidade escolar no sentido de adaptar e transformar realidades.
                        
                                  

5.MISSÂO

. Contribuir para a melhoria da interação e educação, visando assegurar a qualidade de ensino para todos e a permanência com sucesso o aluno na escola.
. Democratizar o saber mediante a garantia do direito de aprender de todo cidadão e do respeito às diferenças.
. Analisar e interferir na sociedade local, a fim de resgatar o valor da família e a auto-estima daqueles que a ela pertencem, contribuindo para que haja uma mudança de atitudes em busca de uma melhor qualidade de vida.











6.VISÃO DE FUTURO

Na perspectiva de construir uma escola eficaz, a EMEF Doralice Figueiredo Rocha, projeta para o futuro uma escola capaz de realizar com êxito seu papel social, tendo a família como base nesse processo, viabilizando o produto de qualidade do ensino e da aprendizagem.

              
VISÃO DE FUTURO EM CURTO PRAZO:

. Desenvolveremos uma educação, priorizando o ensino e a aprendizagem, inovando metodologias e acreditando sempre na competência dos nossos profissionais;
. Trabalharemos com união a ponto de sermos reconhecidas pelas ações inovadoras e bem sucedidas;
. Participação efetiva da família na escola colaborando dessa maneira para o sucesso do aluno;
. Pretendemos tornar uma escola de referência no Município, pela excelência do trabalho dos docentes dando ênfase a união, criatividade e competência profissional.

VISÃO DE FUTURO EM LONGO PRAZO:

. O funcionamento adequado do laboratório de informática para atender a necessidade dos alunos e dos pais.
. Subsidiar a população com conhecimento que possibilite a reflexão e a ação de forma coletiva e consistente, no sentido do desenvolvimento sustentável para assegurar as condições de vida no planeta.





7. OBJETIVOS


               
7.1OBJETIVO GERAL:

Garantir a permanência com sucesso do aluno na escola, proporcionando-lhe uma educação de qualidade, favorecendo orientações para fortalecimento dos valores humanos, tendo como fundamentação os princípios de solidariedade, ética, amor, justiça e tanto outros de forma a conseguir o pleno exercício da cidadania.

7.2 OBJETIVOS ESPECÍFICOS:

.Diminuir o índice geral de reprovação e de evasão escolar;
.Promover formação continuada para professores e funcionários da unidade escolar;
. Proporcionar encontros semestralmente junto a comunidade escolar, para avaliação das ações executadas na unidade escolar;
. Estimular a participação dos pais no processo educativo, conscientizando-os sobre seu papel na formação intelectual, familiar,
religioso e social do filho;
. Desenvolver e formular questionamentos que visam resgatar nos educandos o gosto pela leitura, no desenvolvimento com as práticas educativas;
. Socializar experiências construtivas dentro da escola, com outras escolas, ampliando uma troca com relação ao nível interescolar municipal;
. Ampliar a comunicação na escola e dar retorno permanente à comunidade escolar sobre resultados das ações desenvolvidas inserindo-as na avaliação dialógica do processo sócio-educativo e cultural da escola;
. Promover palestras e seminários cuja abordagem atenda as necessidades;
. Buscar parceiros com órgãos como SENAC, BIBLIOTECA COMUNITÁRIA DA VILA SÃO FRANCISCO, FACULDADE LEÃO SAMPAIO para ministrar oficinas diversificadas para alunos e pais;. Desenvolver nos alunos habilidades lúdicas e desafiantes capazes de interagir e transformar a realidade dos mesmos;
. Melhorar a disciplina dos alunos;
. Elevar o desempenho acadêmico dos alunos;
. Criar um banco de livros para ser disponibilizado para alunos e comunidade;
. Oferecer aos professores formação em educação para a democracia;
. Fornecer aos professores subsídios didáticos que contribuam para a inserção de temas relativos à democracia e a cidadania no cotidiano escolar;
. Contribuir para o fortalecimento do projeto educacional da escola modelo, viabilizando a contextualização das disciplinas dando ênfase a aprendizagem com significado.















8.ESTRATÉGIAS DE AÇÃO PEDAGÓGICA-ADMINISTRATIVA

A escola é responsável pela formação do desenvolvimento do cidadão, cabendo-lhe definir que tipo de cidadão deseja formar de acordo com sua visão de sociedade. Definindo seu posicionamento a escola irá trabalhar no intuito de formar cidadãos críticos conscientes e bem informados, em condições de compreender e atuar no mundo em que vive capaz de transformar o contexto social.
A arte de ensinar nunca morre. Sempre haverá quem precisa aprender. O professor se imortaliza em cada pessoa que forma. Como “diz Rubem Alves:” Ensinar é um exercício de imortalidade. De alguma forma continuamos a viver naqueles cujos olhos aprenderam a ver o mundo pela magia da nossa palavra.O professor assim não morre jamais...”.Se pretendemos que a escola sirva para algo mais do que instruir academicamente nossos alunos, e que esta vincule o saber escolar a sua vida cotidiana intensifiquemos  a execução de projetos que abranja todas as vertentes: pedagógica, administrativa, social e humana.

8.1.METAS

. Diminuir em 95% o índice geral de reprovação e de evasão escolar;
. Promover formação continuada para 99% dos professores e funcionários;
Promover semestralmente a avaliação institucional para professores, funcionários e pais de alunos;
. Sensibilizar 90% dos pais para participarem das ações da escola;
. Despertar o gosto pela leitura e escrita em 80% de nossos alunos;
. Viabilizar trimestralmente parcerias com Instituições e pessoas da comunidade para ministrar oficinas para alunos e pais, de acordo com as necessidades existentes;
. Realizar semestralmente uma reunião com a comunidade escolar para discutir o andamento da execução das ações do Projeto Político Pedagógico.



9.  AVALIAÇÃO
         O Projeto Político Pedagógico é um instrumento de trabalho que indica a direção e é construído com a participação de todos profissionais da escola e dos organismos colegiados e representantes da comunidade. Segundo Libâneo (2001), o PPP “deve ser compreendido como instrumento e processo de organização da escola”. Levando em conta essas características, observa-se a necessidade de sua constante avaliação, para que possa decorrer daí o rumo das ações docentes, fazendo as intervenções necessárias garantindo a conjugação das atividades sociais e culturais da escola em suas atribuições pedagógicas.
         A avaliação consiste num ponto fundamental do PPP e por isso, ela é contínua através de fichas de acompanhamento, verificação de desempenho dos alunos, com base nos descritores de Língua portuguesa e matemática do SAEB (Sistema Nacional de Avaliação em Educação),considerando a relação mútua entre aspectos quantitativos e qualitativos num processo ação-reflexão-ação.
       Acompanhar e avaliar PPP são avaliar os resultados da própria organização do trabalho pedagógico. Dois pontos importantes: 1º avaliação é um ato dinâmico que qualifica e oferece subsídios ao PPP. 2º Oferece uma direção às ações dos educandos e dos educadores. Envolve três momentos: a descrição e a problematização da realidade escolar; a compreensão crítica da realidade descrita- problematizada e a proposição de alternativas de ações, momento de criação coletiva.
    No processo da Avaliação proposto, tanto os alunos como professores saberão quais suas dificuldades, quais seus progressos. Podemos ressaltar a importância da Avaliação Institucional, realizada pelo Núcleo Gestor, Supervisão, Professores, Funcionários alunos e comunidade local.
                                                        “A avaliação é da prática educativa
                                                 e não de um pedaço dela”.
                                                                         (Freire, 1982 pg.94)




BIBLIOGRAFIA


.MARÇAL, juliane Corrêa. Progestão: Como promover a construção coletiva do Projeto Político Pedagógico da Escola. Módulo ll. Brasília: CONSED, 2001.

. GADOTTI, Moacir. Escola Cidadã. São Paulo: Cortez Editora, 1995

. LIBÃNEO, José Carlos. Didática. São Paulo: Cortez Editora, l992.

. Recursos Humanos: Núcleo Gestor, Supervisora, Professores, Funcionários, Componentes do Conselho Escolar, Associação de Pais e Comunitários e Representantes da Comunidade. 












PARTICIPAÇÃO NA CONSTRUÇÃO DO PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO

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23.___________________________________________________________24.___________________________________________________________25.___________________________________________________________














10.ANEXOS










PLANO DE AÇÃO

a)   Envolver os pais nas atividades realizadas na Escola:
·        Promover gincanas culturais e esportivas;
·        Realizar palestras envolvendo temas tais como: drogas, DST’s, segurança, doenças epidemiológicas;
·        Projetos de ensino envolvendo os pais;
·        Realizar exposições das atividades realizadas com os alunos, em reuniões e nos conselhos de classe.

b)   Incentivar o resgate dos valores morais:
·        Trabalhar com filmes e músicas que despertem o respeito mútuo;
·        Promover trabalhos de campo;
·        Solicitar a SME apoio para a conclusão das ações;
·        Convidar pessoas da comunidade para dar depoimentos e testemunho de vida.

c)   Elevar a qualidade do ensino-aprendizagem
·        Realizar projetos envolvendo as datas cívicas e comemorativas, com temas e acontecimentos emergenciais conforme a necessidade do momento;
·        Solicitar apoio à SME de cursos e oficinas pedagógicas de aprimoramentos e capacitação do corpo docente;
·        Envolver professores e alunos em atividades culturais extra às atividades de rotina escolar;
·        Promover gincanas na área de matemática;
·        Realizar diagnósticos e análises de dados do desempenho acadêmico;
·        Promover projetos de leitura, escrita e cálculos;
·        Solicitar apoio junto à SME, curso de aprimoramento no atendimento aos alunos com necessidades especiais.

d)   Assegurar o cumprimento da Resolução 194/05:
·        Promover o estudo da Lei 194/05;
·        Aplicar corretamente o sistema de avaliação;
·        Informar aos pais ou responsáveis o método de avaliação que será aplicado em cada bimestre (período);
·        Realizar o Conselho Escolar, em conformidade com a Resolução 194/05.

e)   Trabalhar com toda a comunidade escolar conceitos de respeito, disciplina, responsabilidade, ética, amor ao próximo, dentre outros:
·        Abordar os temas transversais;
·        Promover momentos de reflexão e palestras educativas que possam contribuir com a conscientização da Comunidade Escolar;
·        Aplicar dinâmica de grupo;
·        Utilizar vídeos;
·        Desenvolver projetos relacionados à ética, disciplina, responsabilidade e respeito mútuo.

f)    Promover eventos educativos e recreativos:
·        Promoção de eventos educativos por ocasião de datas cívicas e comemorativas relacionadas ao: meio ambiente, carnaval, Páscoa, dia das Mães, festa junina, dia dos Pais, folclore, dia do estudante, Independência do Brasil, dia das crianças, dia dos professores, dia da Bandeira e Natal, através de: teatros, excursões culturais, gincanas, olimpíadas, feira cultural, mostra científica e folclórica, comemorações e exposições de trabalhos em todas as áreas do conhecimento.

g)   Projetos que serão desenvolvidos na Escola:
·        Projeto: Aniversário do Município
§  Desenvolver o espírito cívico (cidadania);
§  Estimular o interesse pela história da cidade;
§  Perceber as mudanças ocorridas na cidade através dos tempos;
§  Reconhecer os limites da cidade (localização geográfica);
§  Reconhecer os espaços físicos da cidade e representá-los através de mapas e maquetes;
§  Desenvolver a criação e a criatividade.

·        Projeto Meio Ambiente
§  Compreender a necessidade de dominas alguns procedimentos de conservação e manejo dos recursos naturais com os quais interagem, aplicando-os no dia-a-dia.

·        Projeto Festa Junina
§  Resgate da memória desta festa;
§  Valorizar as tradições folclóricas;
§  Desenvolver o gosto pelas poesias e músicas, mormente as regionais.

·        Projeto Folclore
§  Resgatar as tradições brasileiras relacionadas ao nosso folclore;
§  Repassar valores culturais;
§  Estimular ritmo.

·        Projeto Independência do Brasil
§  Despertar o espírito de patriotismo;
§  Valorizar os vultos da nossa história;
§  Conhecer os marcos da nossa história.

·        Projeto Professor x Funcionário
§  Conscientizar e valorizar o profissional da Educação;
§  Reconhecer a importância dos Servidores Públicos;
§  Aplicar dinâmicas de grupo que envolvam a Ética profissional.

·        Projeto Bandeira Nacional
§  Conhecer a nossa Bandeira como Símbolo Nacional;
§  Repassar valores cívicos.
·        Projeto Unicef
§  Contribuir para o pleno desenvolvimento educacional da criança;
§  Conscientizar a criança, bem como toda a comunidade escolar, de seus direitos e deveres.

·        Prêmio Demutran
§  Estimular crianças, jovens e educadores a refletires sobre o trânsito no contexto da cidade e da sua relação com o ambiente e a qualidade de vida.

·        Projeto Natal em Família
§  Promover o resgate dos valores e hábitos da vida em família para uma sociedade mais justa

h)   Educação Inclusiva
·        Promover palestras com os profissionais de educação para estudo e abordagem de temas relacionados à Educação Inclusiva;
·        Realizar momentos de estudo juntamente com a família, equipe da escola e profissionais especializados;
·        Trabalhar em conjunto, na constante busca para melhorar o envolvimento com os alunos inclusos.





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